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Consumo Sustentável: O Papel do Direito do Consumidor na Economia Verde

  • Foto do escritor: Thales de Menezes
    Thales de Menezes
  • 22 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de mar.



Você já parou pra pensar no impacto das suas compras? Um tênis novo, um celular, até o cafezinho – tudo deixa uma pegada no planeta. Em 2024, o Brasil reciclou só 4% do lixo urbano, segundo o IBGE, enquanto a crise climática bate à porta. O consumo sustentável virou palavra de ordem, e o Código de Defesa do Consumidor (CDC) pode ser o empurrão que falta pra essa revolução verde. Como? Vamos descobrir juntos como seus direitos se conectam com o futuro do meio ambiente.


O CDC, no artigo 6º, garante o direito à informação clara. Isso inclui saber se o produto é ecológico ou um vilão ambiental. Quantas vezes você comprou algo “sustentável” que era puro greenwashing – aquela propaganda verde fajuta? Em 2023, o Procon-SP multou uma marca de roupas em R$ 300 mil por vender “algodão orgânico” que não era. O artigo 37 proíbe publicidade enganosa, e isso vale pro papo furado ecológico. O consumidor tem poder: exigir rótulos honestos muda o jogo.


Mas vai além. O artigo 18 do CDC pune produtos com vícios de qualidade – e um item que polui demais ou quebra logo não é defeituoso? Pense num eletrodoméstico que gasta energia à toa. Em Portugal, já se fala em “obsolescência programada” como abuso consumerista. Aqui, o Idec pressiona por leis que incentivem durabilidade e reparo, não o “usa e joga fora”. Um caso real: a Laura, de Porto Alegre, ganhou na Justiça o conserto gratuito de uma geladeira “ecológica” que pifou em um ano.


E as empresas? O CDC as obriga a responder por danos (artigo 14). Se uma fábrica despeja lixo tóxico e o produto chega a você, ela paga o pato. Em 2024, uma gigante de cosméticos foi condenada a R$ 1 milhão por poluir rios em MG – o consumidor consciente ajudou a denunciar. A economia verde precisa desse empurrão jurídico: quem protege o planeta protege o cliente.


Falta mais. Incentivos fiscais pra produtos sustentáveis e regras duras contra desperdício são o próximo passo. Enquanto isso, você pode usar o CDC pra cobrar qualidade verde e boicotar o resto. Consumo sustentável não é moda – é direito e dever. Que tal começar hoje? Sua próxima compra pode ser um voto pelo planeta.


Já escolheu algo pensando no meio ambiente? Conta aí – e veja como o CDC te ajuda nessa missão!


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