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Direito das Famílias: Como o Brasil está lidando com os novos arranjos familiares?

  • Foto do escritor: Thales de Menezes
    Thales de Menezes
  • 24 de fev.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de mar.

A família brasileira já não é mais aquela retratada nos antigos comerciais de TV: pai, mãe e dois filhos. Hoje, os arranjos familiares são tão diversos quanto a nossa sociedade. Famílias monoparentais, homoafetivas, multiparentais e até mesmo as famílias formadas por avós e netos estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Mas como o Direito brasileiro tem acompanhado essas mudanças?

Nos últimos anos, o Direito das Famílias passou por transformações significativas para reconhecer e proteger esses novos modelos. Vamos explorar alguns dos avanços mais importantes e os desafios que ainda persistem.

Famílias homoafetivas: um marco histórico Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, garantindo direitos iguais aos das uniões heteroafetivas. Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que cartórios não poderiam se recusar a celebrar casamentos homoafetivos. Essas decisões foram um grande passo para a inclusão e o respeito à diversidade.

Multiparentalidade: você pode ter mais de um pai ou mãe A multiparentalidade é outro conceito que ganhou força no Direito brasileiro. Em 2016, o STF reconheceu a possibilidade de uma pessoa ter mais de um pai ou mãe no registro civil. Isso significa que, por exemplo, um filho pode ter o nome do pai biológico e do padrasto em sua certidão de nascimento, garantindo direitos sucessórios e afetivos a ambos.

Famílias monoparentais: a força de quem cria sozinho Chefiadas por apenas um dos genitores, as famílias monoparentais são uma realidade crescente no Brasil. O Direito tem evoluído para garantir proteção a essas famílias, como o direito à pensão alimentícia e a prioridade em programas sociais.

Os desafios que ainda persistem Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. Por exemplo:

  • Adoção por casais homoafetivos: Apesar de legal, ainda enfrenta resistência cultural e burocrática.

  • Reconhecimento de famílias poliafetivas: Relacionamentos com mais de duas pessoas ainda não são reconhecidos legalmente.

  • Proteção às famílias vulneráveis: Muitas famílias chefiadas por mulheres ou pessoas LGBTQIA+ ainda enfrentam discriminação e dificuldades para acessar direitos básicos.

E você, faz parte de algum desses novos arranjos familiares? O Direito das Famílias está em constante evolução, mas é essencial que a sociedade também avance no respeito e na valorização de todas as formas de amor e cuidado. Afinal, o que define uma família não é o modelo, mas os laços de afeto e responsabilidade que unem as pessoas.

Fique de olho no blog, pois nos próximos textos vamos abordar temas como a guarda compartilhada, a adoção no Brasil e os direitos das famílias reconstituídas. O Direito está aqui para proteger todas as famílias, sem exceção!

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